quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Grande Pescaria

Geraldo foi pescar com seu pai e uns amigos no Pantanal. A viagem foi tranquila e passaram por lugares muito bonitos. O passeio estava muito bom, haviam pescado muitos peixes e visto muitos animais exóticos. No terceiro dia de pesca, depois de duas horas e vários peixes, Geraldo fisgou um. Estava muito pesado para ele e seu pai veio ajudar. De repente eles perceberam que era um peixe muito grande, tão que ainda não fora visto por aqueles lados. Até ai nada anormal, e nada mau pra uma pescaria, o problema é que o pai de Geraldo, senhor Juraci, gostava de aumentar um pouco em suas aventuras. Essa Foi a história verdadeira, porém vou contar da forma que Juraci contou na roda de amigos a noite. 
“Saí de viagem com meu fi e uns amigos lá pro pantanal, ficamos lá pescano e viveno daquela natureza boa. No terceiro dia de pesca meu menino pego um pedaço de carne que tinha sobrado do churrasco da outra noite, ai ele coloco no anzol e jogou n’água pra ver no que dava. O menino fisgo um bicho que nem eu sei o nome, mais que era grande, isso era. Eu percebi que ele num ia aguenta segura a vara e fui ajuda o rapaiz. Foi quando o animal me jogo dentro d’água, ficamo eu e ele debateno, até que eu consegui pega meu canivete e matei o bicho. Logo que sangrei o animal, fiquei todo sujo de sangue, ai as piranhas junto ni mim, e eu fiquei debatendo com elas e consegui chegar na berada do rio. Ai vei um Jacaré e começo a tenta me morde, e eu brigano com ele, aquela confusão, ai num foi muito difícil, eu matei ele também. Quando eu olhei do outro lado do rio eu vi um urso polar olhando pra mim. “ 
Nessa Hora eu interrompi o conto do Juraci: 
-A pescaria eu entendo, as piranhas tudo bem, o jacaré também, afinal estamos falando do pantanal. Agora o que um urso polar estava fazendo lá? 
“-Pois é sô, isso que eu não intendi, eu atravessei o rio a nado, peguei nas oreia dele e perguntei: o que cê tá fazendo aqui meu fio?”

Guilherme - 306

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A festa

Patrícia estava em um festa na casa de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram caminhando para a casa as 11horas da noite. No caminho não havia muita gente, pois estava muito frio naquela noite. De repente... Uma de suas amigas veio correndo e lhe disse para esperar, pois ela tinha algo de sumo importância para lhe falar. Patrícia se assustou. Então ela e sua amiga pararam e esperaram por um tempo. Naquele momento ela estava apreensiva ao pensar. O que será? Chegando mais perto de Patrícia ela disse: não vá embora, pois iremos prolongar a festa por sua causa. No espanto de Patrícia ela retrucou. Mas porque por minha causa? Todos os garotos estão indo embora, pois você era a garota mais bonita da festa. Então Patrícia e suas amigas resolveram voltar e ficar mais um pouquinho. Naquela festa Patrícia conheceu um garoto chamado Pedro eles namoraram por muito tempo depois se casaram e construíram uma bela família. E através daquela festa Patrícia encontrou a sua felicidade.

Stefany - 308

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Guardiã do Bosque

Perto da casa de Marina havia um bosque onde sempre brincava à tarde, mas nunca se afastava muito. Um desses dias, brincando com sua boneca preferida, apareceu um enorme e estranho rato, eles se observaram por muito tempo. De repente, o rato deu uma intrigante piscada para Marina, disse para o seguir e correu por uns quinze minutos até que chegaram em frente a um portal de pedra, com palavras escritas no
topo: "tá tú faoi bhun mo sciathán mo chara. Céad míle fáilte." Perplexa, Marina olhou para o rato que começou a explicar que ali estava escrito: "Você está sob minha asa meu amigo, cem vezes bem-vindo." 
Contou também que aquela era uma linguagem muito antiga usada por um povo que vivia na Terra de Gales. Mais assustada ainda, ela olhando para o rato, perguntou quem ele era e que lugar era aquele, o rato se desculpou por não ter se apresentado antes e começou a se transformar em humano, passado alguns segundos, como mágica, o rato já estava em forma humana, começou então a se apresentar, contou a Marina que seu nome era Taliesin, que era um deus poeta, patrono dos bardos, menestréis, feiticeiros e druidas. Contou também que possuía o poder de mudar de forma e dominava bem a escrita, a sabedoria, a música, o
conhecimento e a magia, contou a ela que já havia algum tempo que a observava e queria mostrar um pouco de sua terra para alguém que ainda tivesse o coração puro. Marina, ainda muito assustada, lembrou de algumas histórias que seus bisavós contavam à ela sobre os druidas e seus mitos, então decidiu deixar que Taliesin a guiasse. Quando passaram pelo portal imediatamente viram um belo bosque com flores, árvores e um riacho que corria ao meio de pedras, foram recebidos por silfos que voavam com os ventos, por duendes e dríades que corriam por entre as flores e árvores, ondinas que brincavam no riacho, e por salamandras que saíam do meio das pedras. Taliesin contou que ali era um Reino Mágico, onde os silfos eram guardiões do ar e dos ventos, os duendes guardiões da terra, as dríades eram protetoras das árvores, as ondinas guardiãs da água, e as salamandras protetoras do fogo. Taliesin contava que já havia muito tempo que as crianças haviam perdido sua imaginação, sonhos e a essência da magia de toda criança, e com isso, o mundo mágico estava cada vez mais perdido. As crianças só querem se perder em meio de jogos sem sentido perdendo sua infancia, a idade mágica, em meio de computadores. Taliesin vendo que Marina se divertia junto aos seres mágicos que ali estavam, disse que ela poderia voltar ali quando quisesse, Marina desejando ficar ainda mais, concordou em voltar para casa. Já novamente no portal de pedra, Taliesin entregou a Marina uma Triskelion, que era uma chave daquele bosque mágico em forma de três espirais concêntricas. Taliesin naquele momento a nomeou "Guardiã do Bosque Encantado de Gales" e, repentinamente desapareceu, Marina ficou com a chave na mão por um instante e sem compreender muito bem o que havia acontecido, retornou para casa acreditando em tudo o que tinha visto ali e não deixaria sua essência de criança acabar, mesmo depois de adulta. Sempre Marina voltava ao bosque e quando cresceu levou seus filhos ali e a essência mágica ali nunca desapareceu: "Nunca deixe a criança que existe dentro de você morrer, ela é sua juventude eterna, seus sonhos, suas esperanças e sua melhor companhia." 

Michael - 208

Toma que o pepino é seu!!

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão. 
Catarina, sempre comedida, pediu ao irmão que não os entregasse à mãe com seu olhar ansioso para descobrir o que havia naquele lugar. Damião era impaciente e impulsivo e mal conseguia se conter tamanha sua curiosidade. Os dois almoçaram apressadamente e deram logo jeito de escaparem da sala para iniciarem suas descobertas. Há muito tempo aquela porta estava ali, como não perceberam antes? Deram um jeito de entrar e se depararam com uma escuridão assustadora. Tentaram enxergar alguma coisa, mas foi impossível. Saíram de lá decepcionados e frustrados, mas não desanimados com os seus planos. No outro dia seguiram suas rotinas e chegando novamente em casa, foram para suas descobertas bem equipados. Levaram lanternas, velas, celulares, enfim, tudo que pudesse cooperar com eles para que enxergasse pelo menos um palmo diante dos seus narizes. Acionaram a lanterna e o que puderam ver foi uma grande biblioteca e grandes e grossos livros em estantes antigas, feitas de pesadas madeiras, o que hoje custaria uma fortuna. Foram em direção a eles e tentavam descobrir o seu conteúdo, o que foi impossível, tudo estava escrito num idioma ainda desconhecido pela humanidade. Damião ficou assustado e mais curioso ainda sem entender o que estava acontecendo naquele lugar. Saíram de lá ainda decepcionados e mais intrigados isso já estava até tirando a concentração na escola. No dia seguinte foram ler aquelas palavras, ou melhor, olhar aquelas letras sem ligação e sem nexo que pareciam ser de outro mundo, estranho e sem intimidade com o nosso. Quando se encontravam ali bem distraídos e compenetrados, ouviram um zumbido diferente e que doeu profundamente em seus ouvidos, e quando olharam para os lados viram um ser estranho de mais ou menos três metros e um olhar penetrante e assustador. Logo perguntaram a ele de onde vinha e o que queria dizer aquelas letras estranhas, e a sua presença naquele lugar. Era alguém que não fazia parte do nosso planeta com certeza. Ele dizia que estava estudando junto com sua gente o nosso eco sistema e o que o nosso planeta poderia fazer para superar os problemas ecológicos existentes nele. Ficamos assustados e mal podíamos acreditar no que víamos. Um ser de outro planeta dentro da nossa casa? Como isso foi possível? Como aconteceu? Porque tanta preocupação em sarar a nossa terra? Em colocar as coisas em seus devidos lugares? Isso era um sonho ou estava vivendo a realidade? Vimos aquele ser fazer coisas incríveis de onde ele estava e através de seus livros e daquelas palavras sem sentido para nós, ele tirava soluções que a nossa raça sempre procurou ou pelo menos sempre disse que procurou e nunca conseguiu encontrar, não precisava nem sair do lugar para organizar a bagunça geral da nossa “casa”, os desmatamentos foram extintos, os animais foram premiados com o respeito dos homens, a Amazônia deixou de ter sua fauna e flora destroçada pela ganância e interesse particular dos poderosos. Em questão de alguns minutos ele era capaz de solucionar problemas nossos como num passe de mágica. Até para o trânsito poluente do nosso mundo ele tinha a solução. Nós não podíamos acreditar e mal podíamos esperar para repassar pra alguém tudo aquilo que estávamos vivendo. Tudo isso poderia ser verdade, mas na realidade não é. Nunca vamos encontrar uma solução mágica para as nossas loucuras e necessidades que nós mesmos criamos através de passos errados que damos no mundo em que vivemos, nós somos os únicos responsáveis por nossa bagunça, portanto cabe a nós colocar ordem na nossa casa. Não precisamos de alguém com inteligência superior para isso. E assim foi concluída a redação de Catarina e seu irmão. Cumprindo com seus deveres escolares da sexta serie do ensino fundamental. Bons alunos como o ET de seu trabalho escolar. Cumprindo com suas pequenas tarefas para mais tarde serem incumbidos de outras maiores e quem sabe, cooperando na vida política, social e ambiental do país, excluindo de vez essa estória de ETS que vem solucionar nossos problemas fundamentais, colocando em nossas próprias mãos a saída para nossos próprios problemas. 

Thays Morgana - 306

SOMENTE EM UMA NOITE...

José à procura de uma nova namorada: não era muito exigente, mas tinha alguns critérios. Entrou num bar, onde havia bastante gente e algumas pessoas estavam dançando. Ficou no balcão até que viu uma mulher linda, sentada em uma mesa, acenando na direção dele. Não acreditou que seria com ele, parecia uma visão do paraíso, mas depois da insistência da moça, José foi se sentar com ela em um canto no fundo do bar, ela chamou o garçom e ofereceu uma bebida, José estranhou, há muito tempo uma mulher não o convidava para tomar algo, decidido resolveu aceitar embora nem soubesse o nome da bela mulher que acabara de conhecer. Conversaram durante toda a noite, dançaram, riram e nem perceberam o tempo passar quando notaram, o ultimo grupo de amigos saindo já pela porta dos fundos, como já havia bebido alguns drinks estava encorajado e decidiu convidá-la para dar uma volta na praça ali por perto, a noite estava fria, mas ainda conseguiam- se observar pessoas andando e conversando apesar da neblina que encobria uma bela fonte, em uma espécie de desenho abstrato. A mulher que já se descrevia muito cansada agradecendo pela noite ia se despedindo dizendo que teria muito trabalho na manha seguinte, José se ofereceu á levá-la em casa desde que não parecesse muito leviano de sua parte por terem acabado de se conhecer, ela recusou, e José já sem esperanças a deixou partir, vendo ela se distanciar aos poucos. 
Eram duas da manhã quando o telefone de José tocou, era do hospital onde trabalhava, estava chovendo muito forte naquela madrugada e fazia um frio intenso, levantou da cama ainda atordoado, se vestiu, entrou no carro deitou a cabeça sobre o volante, precisavam dele, precisava salvar vidas e ele precisava acordar, acredito eu que José não teve uma reação muito boa ao ver no corredor de entrada da sua casa a mulher da noite anterior com as roupas rasgadas a pele dilacerada que por uma espécie de lâmina bem afiada, sem qualquer atendimento, sozinho levou ela para dentro, o atendimento do hospital poderia ficar para um outro momento, deu alguns pontos nas feridas, foi onde reparou que os dois estavam completamente sozinhos. As luzes se apagaram por completo e ele estava só, com uma mulher que acabara de conhecer e que havia sofrido um estranho atentado, foi então que ouviu um estalo, agudo, um tiro, sentiu seu corpo caindo, desfalecendo, as luzes voltaram a acender e a mulher agora estava sentada a sua frente se identificando, Laura, uma antiga amiga, seu primeiro crime, abusou da garota quando ela era mais nova e ele não se lembrava dela, ela havia jurado encontrá-lo e fazer justiça, José não conseguia pronunciar as palavras com clareza, mas deu a entender que ele se arrependia pelo que havia feito, salvava vidas em modo de arrependimento, se desculpava, chorava, a garota se afastou, com ar duro e frio deixou-o morrer. 
- Caramba José! Não vai acordar não? Tá chorando porque homem?_ disse sua mulher Laura. 
- Ainda bem que foi um sonho! 
- Quê? 
- Nada amor! Te amo viu?!

Letícia - 208

O segredo da porta

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar. Tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir, passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão descobrir o que havia naquela porta. Catarina como era mais levada e curiosa foi correndo na frente para chegar antes de Damião e ser a primeira a desvendar aquele mistério. 
Ao chegar mais perto da porta , algo surpreendeu Catarina. A porta não tinha maçaneta, como eles poderiam abri-lá? Essa pergunta não se calava na mente da pequena menina. Enquanto isso Damião observava de cima a baixo a porta , então se aproximou cada vez mais, ate que metade do seu corpo estava dentro da porta e a outra metade estava no porão. 
Catarina olhando aquela cena se animou e começou a pular de alegria dizendo: 
- Damião, anda logo, passa para o outro lado depressa, eu também quero ver o que tem ai. 
Damião estava com medo , mas sua irmã insistia tanto que ele resolveu definitivamente ir para o outro lado. Ao atravessar a porta Damião teve uma surpresa. O que será que era aquilo? Um sonho? Damião apreciava uma paisagem linda e cheia de vida. 
Aqueles irmãos nunca tinham visto algo do tipo ou parecido com aquele lugar, era surpreendente, parecia um paraíso, coelhos pulavam de um lado para outro, arvores gigantes e cheias de flores, borboletas de vários tipos e cores. Catarina pulava e cantava enquanto brincava com um gatinho, mas o foco de Damião era outro, algo bem longe chamava sua atenção. O garoto caminhava e se aproximava mais e mais daquela coisa estranha. Ao chegar bem pertinho notou um animalzinho cabisbaixo, triste. Damião o segurou-o no colo e sorriu. Aquele cachorrinho estava com a patinha machucada e Damião queria ajuda-lo de qualquer maneira. 
Andando com o pobre cachorrinho no colo, o menino se aproximou de sua irmã, colocou o animalzinho deitado na grama. Catarina observando o que Damião fazia decidiu ajuda-lo. Aquele garotinho pegou um pouco de agua da cachoeira e molhou a patinha do Bibil, nome que sua irmã deu ao cachorro. 
Bibil logo se animou , pois sua pata já não doía mais e ele podia correr novamente. Com um gesto de amor e gratidão, Bibil lambeu a bochecha de Damião. E a noite se aproximava e Damião estava preocupado, então chamou sua irmãzinha e se despediu daquele lugar como se fosse a ultima vez que estivesse lá. 

Ainara - 308

A Legião

Patrícia estava em uma festa na casa de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram caminhando para casa às 11 horas da noite. No caminho não havia muito gente, pois estava muito frio naquela noite. De repente veio um carro preto desgovernado, quase atropelou Patrícia, mas sua amiga Maria a puxou para a calçada, e então o carro seguiu. 
As duas garotas, muito assustadas, começaram a andar mais rápido, com medo do carro voltar, e foi o que aconteceu. Passaram-se 10 minutos e o carro voltou, só que desta vez ele parou ao lado das garotas, e dois homens encapuzados desceram e sequestraram as garotas. 
Patrícia e Maria acordaram e estavam amarradas nas cadeiras em que estavam sentadas, em uma sala que só tinha a claridade das velas que formavam um círculo. No centro do circulo tinha um pentagrama desenhado e em cada ponta do mesmo, tinha uma vela preta acesa. 
As meninas ficaram muito assustadas, mas não podiam gritar, pois estavam amordaçadas. Então, chegaram os dois sequestradores, um deles tinham nas mãos um livro e o outro tinha uma faca e um crucifixo. O que possuía o livro começou a ler, não era alguma língua que as meninas conheciam, era latim, então elas começaram a se olhar e tentavam se soltar da cadeira, tudo em vão. 
O homem que estava segurando a faca e o crucifixo, começou a andar em volta do circulo, e colocou o crucifixo em Patrícia. A partir daí as meninas começaram a entender, que aquilo era um tipo de ritual e que só uma sairia viva. 
O ritual escolheria a rainha das trevas, mas não poderia ser qualquer uma, ela deveria ser pura. A que o crucifixo foi colocado, era a escolhida, e a outra seria morta. 
De repente, o homem chegou atrás de Maria e disse: - “Boa sorte!” e lhe deu uma facada nas costas, Patrícia começou a chorar e tentar se soltar, mas não conseguia. 
O homem que estava lendo, colocou o livro no chão e foi em direção a Patrícia, enquanto o outro matava lentamente Maria. Segurou o rosto de Patrícia, e disse: -“ Bem vinda, você é a escolhida.’’ Ele fez um tipo de oração segurando a cabeça de Patrícia, e então ela parou de chorar e seu olho ficou completamente negro. 
Os homens a soltaram, e ela se levantou, olhou para Maria e disse: - “Se você não tivesse sido tão safada, estaria viva!”. 
Ela abriu a porta e saiu. Os homens foram atrás e ela foi visitando cada um dos convidados daquela festa. Matou todos os que assim como Maria, já não eram mais puros e os que eram como ela, Patrícia mandou os seus capangas, sequestrarem e fazerem o mesmo ritual. Ela estava construindo uma legião para batalhar no último dia de nossas vidas, o dia em que todos forem condenados.

Lizandra - 307